Diversos hospitais nos Estados Unidos começaram a interromper procedimentos médicos relacionados à mudança de gênero para menores de 19 anos, em resposta à ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, que proíbe o financiamento federal dessas práticas.
A medida, decretada uma semana após sua posse em janeiro, determina que nenhuma instituição médica que receba recursos do governo federal poderá realizar cirurgias de redesignação de gênero ou prescrever medicamentos hormonais para crianças e adolescentes. Além disso, prevê sanções financeiras e criminais para os estabelecimentos que não cumprirem a regra, incluindo a exclusão de programas federais como Medicare e Medicaid.
“É política dos Estados Unidos não financiar, patrocinar, promover, assistir ou apoiar a chamada ‘transição’ de uma criança de um sexo para outro”, diz o documento assinado por Trump, ressaltando a aplicação rigorosa das leis que proíbem ou limitam tais procedimentos.
Hospitais interrompem tratamentos hormonais e cirúrgicos
A medida levou várias instituições de saúde a suspenderem os tratamentos médicos para jovens que buscam a transição de gênero. O Hospital Infantil da Virginia Commonwealth University, em Richmond, anunciou em 30 de janeiro que não oferecerá mais cirurgias nem prescreverá medicamentos para menores, embora continue a fornecer aconselhamento e cuidados em saúde mental.
No mesmo dia, o Children’s National Hospital, em Washington D.C., também suspendeu a prescrição de bloqueadores de puberdade e hormônios para adolescentes transgêneros. “Estamos pausando todas as prescrições de bloqueadores de puberdade e terapia hormonal para pacientes jovens transgêneros, conforme as diretrizes da ordem executiva emitida pela Casa Branca”, afirmou a instituição em nota oficial.
Já o Denver Health, no Colorado, tomou a mesma decisão, interrompendo as cirurgias de mudança de gênero para menores, a fim de garantir a conformidade com as novas diretrizes federais e evitar sanções.
Resistência em Nova York
Enquanto hospitais de diversos estados seguem a ordem presidencial, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, enviou um comunicado aos profissionais de saúde alertando que a obediência à medida pode violar as leis antidiscriminação do estado. Segundo ela, as regulamentações locais garantem o acesso a esses tratamentos, independentemente das restrições federais.
A decisão do governo Trump busca conter práticas médicas controversas que afetam crianças e adolescentes, promovendo a proteção da infância e preservando os princípios biológicos na medicina. Enquanto alguns grupos contestam a medida, muitos americanos veem nela um passo essencial para impedir a imposição da ideologia de gênero sobre menores vulneráveis.
A Bíblia e a sexualidade
A Palavra de Deus é clara ao estabelecer a criação do ser humano em dois sexos: masculino e feminino. Conforme registrado em Gênesis 1:27: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Esse princípio divino não deixa margem para interpretações que incluam um terceiro gênero.
Em toda a Escritura, não há qualquer referência à existência de outros sexos ou gêneros além dos determinados por Deus. O próprio Senhor Jesus reafirmou esse ensino ao declarar: “Mas desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea.” (Marcos 10:6). Dessa forma, desde a criação até o Novo Testamento, a revelação bíblica permanece inalterada, confirmando que o plano divino para a humanidade se baseia na complementaridade entre homem e mulher.
