O pastor Paulo Júnior anunciou, nesta quarta-feira (26), que foi removido de sua função ministerial pela Igreja Aliança do Calvário. Segundo ele, a decisão foi tomada após ser considerado “desqualificado” para o ministério, conforme os requisitos bíblicos descritos pelo apóstolo Paulo em 1 Timóteo.
A medida ocorre após um período de afastamento do pastor para tratar um quadro de burnout. A remoção também coincidiu com o cancelamento da Conferência Old School 2025, organizada pelo ministério Defesa do Evangelho, que alegou dificuldades na participação dos pregadores convidados.
Em seu comunicado, Paulo Júnior reconheceu que seu afastamento se deu pela forma inadequada com que lidava com as pessoas, incluindo membros da igreja. Ele afirmou que sua dureza nos sermões se refletia também em seus relacionamentos pessoais, resultando em feridas emocionais.
O pastor admitiu que, inicialmente, resistiu às repreensões do conselho da igreja e tentou persuadir os líderes a reconsiderarem a decisão. No entanto, após novas conversas, reconheceu que havia cometido erros graves e aceitou a determinação da liderança.
Agora, afastado do ministério, Paulo Júnior pretende dedicar-se à restauração de sua saúde espiritual e familiar. Ele também revelou que ingressará em uma faculdade de teologia, visando seu aprimoramento para um possível retorno ao ministério pastoral em outra igreja no futuro.
O pastor encerrou seu pronunciamento pedindo orações e informando que se afastará das mídias sociais e de qualquer atividade ministerial por tempo indeterminado. “Estarei afastado de qualquer compromisso com o ministério, seja de ensino, pregação ou palavra. Tratarei exclusivamente da minha família e da restauração da minha alma”, concluiu.
